sexta-feira, 28 de outubro de 2016

FICA UMA SUPER DICA PARA HOJE - Qual o melhor vaso?

FICA UMA SUPER DICA PARA HOJE - Qual o melhor vaso? Acerte na escolha!!!


Muitas pessoas seguem com dúvidas na hora de escolher o vaso para plantar suas orquídeas.
No mercado, existem diversas opções à venda. Os mais comuns são: de barro, de plástico transparente, de plástico em cores ou caixas de madeira, conhecidas como cachepôs.
Com tantas opções? Como saber qual é a melhor escolha?
Bom, pela minha experiência, digo que, a escolha do vaso dependerá, principalmente, de quatro fatores:
- Espécie cultivada;
- Clima da região;
- Substrato utilizado;
- Tempo disponível;


Qual o melhor?
Todos os vasos citados, são indicados para orquídeas e, cada um tem suas vantagens e desvantagens.
Nesta postagem, vou tentar explorar ao máximo cada material, para que você, leitor do blog, escolha aquele que mais se adapta ao seu cultivo, ou seja, o que é melhor para você!
Antes de começar esta postagem, ressalto que, é importante conhecer o ambiente do local onde cultivamos as nossas orquídeas e, na hora da escolha, leve em consideração a sua disponibilidade para molhar suas plantas.

Lembre-se que, quanto maior o número de orquídeas, maior o tempo de dedicação a elas.



UMIDADE:
Os vasos de plástico retém mais umidade que os vasos de barros e que os cachepôs de madeira.
Se você não tem muito tempo para molhar suas plantas, opte pelo plástico, mas se é daqueles que adora aguar o jardim, escolha o vaso de barro ou os cachepôs.
Os vasos de barro e os cachepôs secam muito mais rápido. Portanto, deverão receber mais rega.
Lembrando que, a orquídea não deverá ficar encharcada e tão pouco deverá sofrer estiagem de umidade. O equilíbrio é fundamental para o sucesso no cultivo.


CLIMA:
Em regiões chuvosas, em que a orquídea fique ao tempo, sem proteção da chuva, o vaso de barro e o cachepô são mais recomendados, exatamente por secarem mais rápido que o de plástico.
Já em regiões de climas secos e quentes, o vaso de plástico vai bem, pois mantém a umidade por mais tempo e evita o trabalho da constante rega.


HIGIENE:
Antes de trocar de vaso, ou utilizá-lo pela primeira vez, é importante esterelizá-lo e limpá-lo bem.
Este é um outro fator para a escolha do vaso.
Vasos de plástico são mais fáceis de reutilizar. Basta lavá-los com água e uma solução de sabão, cloro e água, para que possa plantar o seu exemplar.
Já os cachepôs e os de barro, precisam de uma atenção maior, pois, por terem poros, precisam ser bem esterelizados, evitando que fungos e bactérias que tenham se alojado, passem para a orquídea a ser plantada. 
Para higienizar estes materiais, utilize uma solução de água com cloro, esfregue bem o vaso e lave abundantemente. Depois, deixe-o secar ao sol, de cabeça para baixo, por 24 horas.
Vale ressaltar que, esta preocupação será somente na hora de replantar a sua orquídea. Depois de plantada, não haverá necessidade de esterelizar antes do replantio, que ocorre anualmente ou a cada dois anos.
OBS: Você pode usar uma proporção de 2 a 3 colheres de sopa de cloro ou água sanitária por litro de água.
Quanto ao sabão, no vaso de plástico, pode esfregar uma buchinha de lavar louça com detergente ou sabão em barra, no vaso e depois de enxaguar, passar a água com cloro.


HIDRATAÇÃO:
O vaso de plástico e os cachepôs ganham na praticidade, pois, depois de limpos, poderão receber imediatamente a sua orquídea.
Já os vasos de barro, deverão ficar imersos na água por alguns minutos, para que fiquem úmidos, assim, você evitará que ele retire a umidade da sua orquídea após replantá-la.


BELEZA:
Particularmente acho os vasos de barro mais charmosos e mais naturais, mas no cultivo de Phalaenopsis, sempre opto pelo de plástico transparente e nas Vandas, sempre pelo cachepô sem substrato.


PROTEÇÃO DE QUEDAS:
Vasos de plástico precisam receber pedra brita (esterelizada) no fundo para garantir um peso que evitará que sua orquídea tombe ao menor movimento ou a um possível vento mais forte.
Evitar a queda da orquídea é importante, pois além de quebrar folhas, com a queda, o substrato pode se soltar e abalar o apoio das raízes.
Os vasos de barro, pelo seu peso, não precisam receber pedra brita, apenas o substrato escolhido, e você não correrá o risco dele cair.
Os cachepôs, ao serem pendurados, deverão ficar bem firmes, para evitar que ao toque, ao vento ou a chuva, despenquem com a planta.


GÊNERO:
Phalaenopsis: Gosta de umidade e faz fotossíntese pelas raízes. Vasos transparentes são recomendados. Se seu clima é muito chuvoso e úmido, faça furos em toda a lateral do vaso para facilitar a secagem.
Cattleya: Vai bem em vasos de plástico, cachepôs e vasos de barro.
Dendrobium e Oncidium: Pode ser cultivada em qualquer vaso, mas aprecia s de plástico. Não é comum o uso de cachepôs. Para estes gêneros, o ideal mesmo é o cultivo em árvores ou troncos secos.
Vanda, Renantheras e Ascocendas: O ideal é o cultivo no cachepô. Dispensa substrato!

Quanto ao cultivo em vasos de fibra de coco, particularmente, não o faço, portanto, não posso orientar e expor minhas experiências.

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