segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Gênero Anacheilium


Tendo em vista a grande discussão quanto a este gênero, muitas vezes citado com Prosthechea, Encyclia ou Epidendrum, resolvemos colocá-lo em discussão.

A. Radiatun

Anacheilium Allemani

A. Fragans


São plantas muito comuns em toda a América tropical e amplamente cultivadas por sua floração abundante, perfume agradável e facilidade de cultivo, constituíndo-se em excelente escolha para orquidófilos iniciantes.

Anacheilium Crassilabium


A a validade do gênero Anacheilium é bastante controversa, contudo, seguindo a divisão proposta por Withner & Harding, aceitamos aqui este gênero observadas as ressalvas mencionadas em Prosthechea
São seus sinônimos o subgênero Osmophytum de Epidendrum, subgênero este que já o foi também de Encyclia e Prosthechea.

O gênero Anacheilium é composto por quase de setenta geralmente robustas espécies epífitas, raro rupícolas, de crescimento subcespitoso, espalhadas por quase toda a América Latina, desde sul do México e Caribe, até o sul do Brasil, em matas abertas e florestas úmidas ou sazonalmente secas, desde o nível do mar até mil metros de altitude. Cerca de trinta e cinco espécies registradas para o Brasil, diversas descritas recentemente, todas de cultivo bastante fácil e muitas agradavelmente perfumadas.

Anacheilium Radiatum

Anacheilium Allemani

Anacheilium Baculus ( citada como Encyclia Pentotis)

Anacheilium Bohnkianum


As flores de Anacheilium não ressupinam, têm a base do labelo parcialmente fundida à coluna e a inflorescência nasce de pequena espata, assim é fácil diferenciá-las de Encyclia.

Anacheilium Bueraremense

Anacheilium Crassilabium

Anacheilium Terassanianum

Anacheilium Elisae
( Tenho uma muda desta, que aguardo ansiosa pela floração)


Nunca apresentam inflorescência mais longa que as folhas nem paniculada, suas flores raramente apresentam labelo trilobado, e sua coluna termina em três pequenos dentes que parcialmente recobrem a antera, estes dentes são sempre de tamanhos parecidos, assim podem ser diferenciadas das espécies de Prosthechea que nunca apresentam todas estas características ao mesmo tempo. A inflorescência brota de pequena espata terminal dos pseudobulbos, é comparativamente curta, apical, flexuosa, ereta, poucas ou muitas flores que não ressupinam e abrem simultâneas ou em rápida sequência permanecendo então todas abertas por longo tempo.

Apresentam rizoma mais ou menos longo, com pseudobulbos espaçados, em regra fusiformes, mas também elípticos, cilíndricos ou ovais, levemente comprimidos lateralmente, lisos, bifoliados ou trifoliados, quando novos guarnecidos por brácteas não foliares, com folhas subcoriáceas, linear ou oblongo-lanceoladas.

As flores são brancas, amareladas, róseas, púrpura, marrons, e esverdeadas, com variados padrões de máculas pintas ou estrias mais escuras, médias ou pequenas, não apresentam brácteas, têm sépalas de formatos variados, lanceoladas, eretas, apiculadas, côncavas ou levemente arcadas para trás. As pétalas também variáveis de formatos e tamanhos parecidos ou um pouco mais estreitas e curtas que as sépalas. Tem labelo pequeno ou grande, concheado ou em formato de pena, ou cordiforme, sempre súpero, de cores variadas, quase sempre diferente dos outros segmentos, não raro com listras mais escuras, na base parcialmente concrescido com a coluna



ESPÉCIE ACACALLIS CYANEA

Acacallis cyanea


Acacallis É um pequeno gênero composto por 2 a 4 espécies, três delas muito parecidas entre si e que muitos consideram sinônimos, pertencentes à subfamília Epidendroideae. Distribui-se pela América do Sul, desde o Brasil, Venezuela, Peru até à Colômbia.






Ela desenvolve-se à sombra junto ao espelho d'água. 
Suas flores, de beleza exuberante, chegam a atingir 4 cm de largura e sua coloração é rara entre as orquídeas, varia de um róseo-violeta a um violeta-azulado, o labelo tem o tom róseo-escuro a violeta-azulado, mais escuros que os demais segmentos. 

Cada cacho possui de 3 a 7 flores. Apesar da fragilidade aparente, as flores são duráveis, permanecem abertas por algumas semanas.

Planta de médio porte: 25 cm

Época de floração: primavera

Duração da flor: 20 dias

Sombreamento: 50%

Temperatura: 5 a 35.ºC



Cultivo: usam-se placas de xaxins ou cascas de árvores, dispostos em locais sombreados e úmidos.

Status ecológico: a destruição das matas ciliares em áreas de colonização no sul do Estado pode comprometer o ambiente natural da espécie.

Ela é muito cobiçada pelos cultivadores devido ao seu colorido incomum, mas seu cultivo é um grande desafio, devido à umidade requerida em regiões quentes, e somente possível nos estados do Sul do Brasil, em estufas e ambientes que simulem seu habitat. Não gosta de ser reenvasada e dividida com frequência


domingo, 30 de outubro de 2016

Doenças fúngicas em orquídeas


Plantas saudáveis – tudo o que queremos!





Os fungos são um dos grandes problemas no cultivo de orquídeas. Em geral, muitas condições indicadas para as orquídeas (como umidade ambiental) também são favoráveis para os fungos. Assim, de forma preventiva, devemos adotar um manejo correto para evitar esta adversidade.

Algumas recomendações importantes :

– Substratos limpos
– Ferramentas desinfetadas antes de usá-las. Caso for mexer em uma outra planta, desinfectar novamente. Existem substâncias químicas para isto, ou mesmo o álcool. Mas o melhor meio é o fogo.
– Evitar  que os vasos fiquem muito próximos pois muitos fungos tem seus esporos disseminados pelos respingos da irrigação ou a água da chuva.





– A ventilação é um item vital pois evita que o ambiente fique úmido por muito tempo, o que facilita a disseminação de esporos.
– O piso do orquidário deve ser de brita ou material de rápida drenagem para evitar o acúmulo por muito tempo de umidade.




– Retirar as partes doentes das plantas, aplicando algum protetor (como canela ou pasta fúngica) nos locais onde houve a lesão.
– Fazer estudo e utilizar os fungicidas mais eficientes. Muitas vezes o rodízio de fungicidas (principalmente no caso de orquidários maiores) evita o surgimento de fungos resistentes.
– Todos os fatores ambientais (como luminosidade, temperatura, irrigação, adubação, entre outros) devem ser fornecidos criteriosamente para que a planta tenha as melhores condições de saúde, tornando-se mais resistentes.





– A limpeza do orquidário deve ser exemplar, sem entulhos ou qualquer acúmulo desnecessário. Nas visitas diárias recolher todo material que é retirado (como folhas velhas, flores murchas, substratos, etc) para posterior descarte. Jamais jogue no chão.


Os fungicidas
Mas mesmo tomando todas as medidas preventivas ainda podem surgir doenças fúngicas (ou outras). Neste caso precisamos utilizar os fungicidas, de origem química ou orgânica, para restituir a saúde da orquídea. São muitos os produtos sintéticos vendidos em casas especializadas e não vou entrar no detalhamento destas substâncias. Penso que devemos usá-los em casos onde não há outro meio. São sempre tóxicos e podem acarretar algum dano ambiental e à saúde humana e animal. Encorajo o estudo de plantas que possuem princípios ativos que nos interessam para tal propósito.

Aloé

Só como informação, a American Orchid Society recomenda o pó / óleo de canela como excelente fungicida. Também o U.S. Enviromental Protection Agency cita a canela como pesticida sem riscos. De minha experiência própria, uso a canela aplicada à Aloe vera (planta simplesmente extraordinária) formando uma pasta protetora nas lesões da planta. A Aloé é germicida, desinfetante e cicatrizante e tem uma mucilagem colante que permite que a canela atue por longo tempo.


As principais doenças fúngicas

– Mofo cinzento: É uma doença que se caracteriza por apresentar pontos escuros nas flores, eventualmente também nas folhas. É comum em Phalenopsis, Cattleya e Dendrobium. O patógeno chama-se Botrytis cinerea e geralmente manifesta-se no inverno e primavera. Os esporos são difundidos pela água e pelo vento. As plantas ficam com o crescimento dificultado, as flores ficam feias e morrem.  Posteriormente há severa perda de folhas, caso nada seja feito. É facilmente controlado ao manter as orquídeas em ambiente de boa circulação de ar e irrigando apenas as raízes. Nunca molhe as flores. Ao perceber o fungo, descartar a parte afetada. Em caso muito grave, o fungicida indicado tem como princípio ativo o Mancozeb (Dithane ou Manzate). Além dos já citados, também pode afetar os gêneros: Aerides, Ascocentrum, Brassia, Brassocattleya, Brassolaeliocattleya, Broughtonia, Calanthe, Cycnoches, Cymbidium, Doritaenopsis, Epidendrum, Laelia, Laeliocattleya, Maxillaria, Miltonia, Oncidium, Paphiopedilum, Phaius, Potinara, Trichoglottis, Vanda e Vanilla.


Botrytis cinerea


Fusariose: Afeta as raízes, os pseudobulbos, folhas e flores. Ou seja, se não tratar mata a planta. Também conhecido por “canela seca”. Os sintomas são manchas ovais marrons nas flores e folhas novas, dificuldade de crescimento, murcha e clorose. Três ou quatro manchas nas folhas são característica da doença, que se alastra rapidamente. É preciso remover as partes infectadas usando ferramentas esterilizadas (a chama do fogão é o suficiente). A infecção ocorre pelas raízes, sendo que o dano causado no sistema vascular dificulta o transporte de água e nutrientes. Se cortamos o pseudobulbo percebe-se linha escuros indo em várias direções. Tem um cheiro desagradável de podre. O agente causador é o Fusarium oxysporum e o Fusarium solani. O fungo gosta de temperaturas entre 25ºC e 30ºC. A forma principal de propagação é através do uso de ferramentas de corte não esterilizadas. Segundo a Houston Orchid Society, os sintomas desenvolvem-se mais em plantas estressadas pelo calor e em condições de umidade muito elevada. Utilização muito pesada de fertilizantes também contribui para o desenvolvimento da moléstia. Não há cura garantida para o Fusarium. O melhor é prevenir. No caso de usar fungicidas, aconselha-se os de contato (mancozeb) e os sistêmicos (mefenoxam, tiofanato-metílico), tão logo apareçam os sintomas. Um exemplo, respectivamente são o Manzate / Dithane e o Ricomil / Cercobin. Mas sempre que possível aconselho a evitar defensivos tóxicos. Os gêneros mais afetados são: Aerides, Ascocenda, Brassavola, Brassocattleya, Brassolaeliocattleya, Bulbophyllum, Catasetum, Cattleya, Cycnoches, Cymbidium, Dendrobium, Lycaste, Oncidium, Phalaenopsis, Potinara, Sophrolaeliocattleya e Vanda.


Podridão negra : Gerada pelo fungo Phytophthora e Pythium. Algumas espécies destes fungos atacam o Dendrobium, gerando manchas amarelo esverdeadas nas folhas, ficando negras posteriormente. A moléstia progride através das raízes e a chance da planta morrer é grande. As partes atacadas ficam moles destacando-se facilmente da planta. Nas mudinhas novas ocorre o “dumping-off” (tombamento). Os esporos são dispersos via água e também por contato. Temperaturas amenas / elevadas e alta umidade favorecem este patógeno. Assim, nestas condições, o cuidado tem de ser grande. Eliminar as partes afetadas é a primeira atitude, além de ter atenção na irrigação. Em orquidários maiores a aplicação preventiva de fungicidas pode ser inevitável. A doença é muito contagiosa e se as medidas de combate não forem suficientes, tem-se de eliminar a orquídea. Os principais gêneros atacados são: Brassia, Coelogyne, Cymbidium, Laelia, Aerides, Ascocentrum, Epicattleya, Maxillaria, Paphiopedilum, Potinara, Rodriguezia, Brassavola, Brassocattleya, Brassolaeliocattleya, Cattleya, Cyrtopodium, Epidendrum, Laeliocattleya, Oncidium, Vanda e Phalaenopsis além do Dendrobium (já citado).


Manchas foliares de Phyllosticta : O patógeno é o fungo do gênero Phyllosticta. Ocasiona manchas amareladas nas folhas que tornam-se marrons com o tempo ou mesmo negras quando o fungo vai produzir esporos. Estes esporos são disseminados pelo vento e água. O formato das manchas é circular ou ovalado, bordas bem definidas e no centro pode-se ver os picnídios (órgão de frutificação do fungo). Formam estruturas que ficam imersas no tecido do hospedeiro e aquilo que é perceptível na superfície é apenas uma pequena parte do patógeno. A faixa de temperatura boa para este fungo é entre 25ºC e 30ºC. Segundo a Universidade do Hawai, não há tratamento químico satisfatório para esta doença. Quando as manchas começam a se desenvolver, o melhor é cortá-las, não deixando também nenhuma folha morta na planta ou no vaso. Isto impede a contaminação nas plantas sadias. O melhor, quando da irrigação, é fazer no início do dia, permitindo rápida secagem. Ambientes com boa circulação de ar são imprescindíveis para qualquer espécie que estejamos cultivando. Embora seja doença mais comumente vista em Dendrobium e Vanda , também pode ocorrer em Cymbidium, Brassolaeliocattleya, Cattleya, Epidendrum, Laelia, Laeliocattleya, Odontoglossum. Oncidium e Phalaenopsis.


Antracnose : Gerado pelo fungo Colletotrichum. As folhas ficam com manchas marrom escuras ou acinzentadas que formam anéis concêntricos, com leve depressão. Atacam tanto os “seedlings” (mudinhas) como as plantas adultas. É favorecido por temperaturas mais baixas (entre 10º e 20º) e alta umidade. Para prevenir, evite locais sombreados, de pouca circulação de ar e isolando a planta quando for atacada. O combate é feito com a aplicação de sulfato de cobre sobre as partes atacadas ou com fungicidas sistêmicos (Mancozeb). Os gêneros afetados são: Aerides, Ascocenda, Ascocentrum, Brassavola, Brassia, Brassocattleya, Brassolaeliocattleya, Bulbophylum, Catasetum, Cattleya, Cymbidium, Cyrtopodium, Dendrobium, Epicattleya, Epidendrum, Laelia, Laeliocattleya, Maxillaria, Miltonia, Odontoglossum, Oncidium, Paphiopedilum, Phaius, Phalaenopsis, Pleurothallis, Rodriguezia, Sophrolaeliocattleya,, Vanda, Vanilla, Zygopetalum, entre outros.





Podridão das raízes: O fungo causador é do gênero Rhizoctonia que seca os pseudobulbos e causa deterioração radicular, o que tira a vitalidade da parte aérea e fim de novas brotações. Lentamente mata a planta. O patógeno gosta de alta umidade e temperaturas beirando os 30ºC. Possui muitos hospedeiros, sendo assim é importante eliminar restos culturais tanto no orquidário como nos arredores. Os cuidados com esterilização de ferramentas são fundamentais, o que é uma atitude que pode-se considerar como uma recomendação geral. Também o exagero na irrigação ou a má drenagem facilita o surgimento da doença. Tratamentos químicos são feitos com fungicidas sistêmicos. Orquídeas atacadas: Aerides, Brassavola, Brassocattleya, Cymbidium, Dendrobium, Epicattleya, Epidendrum, Laeliocattleya, Oncidium, Paphiopedilum, Phalaenopsis, Potinara Vanda, entre outras.


– Ferrugem : Os agentes causadores podem ser vários, destacando-se: Sphenospora kevorkianii (=Uredo nigropunctata), Sphenospora mera, S. saphena , Uredo epidendri, U. behnickiana e Hemileia oncidii . Este último se diferencia por não apresentar pústulas. Estes fungos gostam de uma combinação de alta umidade com temperaturas amenas. Ocorrem em vários países desde os EUA até o Brasil. As folhas são as partes atacadas, principalmente na parte inferior, onde aparecem pequenas pustulass alaranjadas ou mesmo marrom-avermelhadas. O pó alaranjado são os esporos que se disseminam pelo vento e pela água. Crescem com grande rapidez. Como medida inicial, deve-se cortar as partes atacadas e queimá-las. Nunca jogar no chão próximo ao orquidário. Em seguida é aconselhável deixar a planta isolada das demais. Os fungicidas com sulfato de cobre são os recomendados. É mais frequente em Oncidium, mas também aparece em Brassavola, Brassia, Bulbophylum, Capanemia, Catasetum, Cattleya, Cyrtopodium, Dendrobium, Encyclia, Epicattleya, Epidendrum, Laelia, Lycaste, Masdevallia, Maxillaria, Miltonia, Odontoglossum, Phaius, Pleurothallis, Rodriguezia e Zygopetalum.


Cercosporiose : A infecção inicial pode ocorrer em ambos os lados das folhas, mas geralmente manifesta-se na parte inferior, onde surgem manchas amareladas e irregulares que com o tempo tomam a coloração marrom escura com centro acinzentado. Também na parte superior surgirão pequenas manchas circulares envoltas por um anel amarelado ou arroxeado. Na sequência as manchas ficam necrosadas, cobrem as folhas inteiras e acabam caindo. Períodos de chuva, seguidos de alta umidade relativa são favoráveis para o desenvolvimento da moléstia. O fungo causador é o Cercospora odontoglossi e os gêneros mais atacados são: Brassavola, Cattleya, Cymbidium, Epidendrum, Miltonia, Oncidium, Laelia, Odontoglossum, Oncidium e Sophronitis. Plântulas em bandejas coletivas são mais suscetíveis, pelo que é recomendável usar potes individuais. Além do descarte das partes atacadas, o controle pode ser feito com fungicidas à base de cobre, Manzeb e Ferban.


Podridão da base : Também conhecido como Murcha do Sclerotium, esta doença é causada pelo fungo Sclerotium rolfsii. Os sintomas iniciais aparecem na base da planta, com um enrugamento e podridão dos talos e algumas lesões escuras e irregulares nas folhas (começam nas bordas avançando para toda a superfície). Ao redor das manchas surge um halo amarelado. Nos tecidos das raízes e pseudobulbos observa-se um micélio branco (como algodão) direcionando-se para as folhas. O apodrecimento da base impede a circulação normal de seiva, o que prejudica toda a parte aérea. Este patógeno sobrevive em substratos orgânicos por longos anos, vivendo de forma saprofítica, suportando com grande resistência as adversidades climáticas. Quando as condições são favoráveis rapidamente volta a se desenvolver. Alta umidade, temperaturas acima de 26º C e substrato muito orgânico são as condições ideais para o fungo.
Substratos adequados, limpos e com bastante aeração e drenagem garantem uma boa proteção contra esta doença. Cattleya, Dendrobium, Cymbidium, Phalenopsis e Vanda são os gêneros mais suscetíveis.


Manchas foliares de Phoma pestalozzia : Provoca o trincamento das folhas e manchas alongadas ao redor das nervuras. O gênero de orquídea mais sensível é a Vanda. O Cercobim é um fungicida que pode ser utilizado.


Referências:
– Complete guide to orchids – Miracle-gro USA
– Dendrobium nobile – Plants rescue – USA
– Diseases of Dendrobium Orchids – Charmayne Smith – Garden guides
Problemas de la orquídea Dendrobium – Yashekia King
– Fungus on Dendrobium Orchids – Renee Miller Demand Media
– Diseases of Dendrobium Orchids – Audrey Stallsmith – Demand Media
– Pests and Diseases – James Watson
– The control of the fusarium wilt of orchids – G.D. Palmer – eHow contributor
– Black rot – Pythium and Phytophthora – St. Augustine Orchid Society
Yellow spot and blight of dendrobium leavesJanice Y. Uchida Department of Plant Pathology University of Hawaii
– Phyllosticta Leaf Spot – Susan Jones – American Orchid Society
– Levantamento e desenvolvimento de kit diagnóstico de patógenos e propagação in vitro de orquídeas no estado do Rio de janeiro – Everaldo Hans Studt Klein – Instituto de Biologia
– Black Rot of Orchids Caused by Phytophthora cactorumand Phytophthora palmivora in Florida – R. A. Cating and A. J. Palmateer, Tropical Research and Education Center, University of Florida
– The best fungicide for orchids – Victoria Lee Blackstone
– Doença de orquideas – Professor João Araújo – Agrônomo da UFRJ
– Aspectos de fungos fitopatogênicos em plantas ornamentais e seu controle – Leila Nakati Coutinho
– Cercosporiose em orquídeas – Planta Sonya
– Orchid Culture – Diseases, Part 2 – The Flagrant Fungi – Sthepen Batchelor
– Sclerotium rolfsii – Nuevo patógeno de orquídeas para la República Argentina / Maria Galmarini, Maria cabrera, Eduardo Flachsland
– Epidemiologia de las enfermedades fungosas em orquideas – Ing. German Rivera Coto M.Sc. – Fitopatólogo de la UNA – Argentina



ESPÉCIES DE ORQUÍDEAS




ADUBO NPK


QUE TIPO DE ADUBO USAR NA ORQUÍDEA? NPK, o que é?


NPK: N - Nitrogênio, P - Fósforo e K - Potássio





Para crescimento, melhor: NPK 15-00-00 ( mais nitrogenio) ou 30-10-10.

Para Enraizamento: 04-14-08 ou 10-20-10 ( Mais fósforo)

Para floração: 12-12-36 ou 15-15-30 ( Mais potássio)

Para quem não está familiarizado com o processo das orquídeas, é recomendado um adubo equilibrado, tipo 20-20-20 ( chamado de manutenção)

A adubação mais prática seria a foliar (adubo líquido, diluído e borrifado sobre as folhas). 


No caso desse tipo de adubação é importante que:
1. A adubação seja realizada no final da tarde ou a noite (período de melhor absorção do adubo, que evita também queimaduras nas folhas, que seriam potencializadas pela exposição do adubo à luz solar).
2. A face posterior das folhas absorvem melhor o adubo.
3. A aplicação de adubo, em dose superior da indicada pelo fabricante, pode ser fatal para muitas orquídeas. Doses menores de adubo são extremamente benéficas quando aplicadas com maior regularidade.
4. Deve-se preferencialmente usar água desclorada (fervida ou deixada em descanso por algumas horas) para diluição do adubo.

5. Não se deve aplicar o adubo foliar em conjunto com inseticidas, fungicidas e/ou outros produtos químicos.
6. Pode-se adicionar 1 gota de detergente neutro por litro de água adubada. Esse procedimento ajuda na absorção do adubo pela planta.


DICAS PARA INCIANTES

Dicas para iniciantes de como cultivar orquídeas!





1. Na grande maioria, as orquídeas brasileiras são epífitas, isto é, crescem presas às árvores, sem, contudo, roubar delas quaisquer nutrientes. As raízes são usadas apenas para fixar a planta no caule das árvores.

2. Ao escolher o que vai cultivar, dê preferência a espécies adaptadas a sua região. Como as orquídeas florescem apenas uma ou duas vezes por ano, é interessante possuir várias espécies diferentes (cujo ciclo de floração costuma ser também diferente). Isso aumenta as chances de ter sempre alguma planta florida.

3. Não colete ou adquira plantas oriundas das matas, pois as orquídeas já foram bastante dilapidadas pelos mateiros e colecionadores gananciosos. Procure adquiri-las de empresas produtoras de mudas ou de orquidófilos que tenham plantas disponíveis.

4. Irrigação: Mantenha o vaso úmido, jamais encharcado. É mais fácil matar uma orquídea por excesso do que por falta d’água. Não colocar pratinho com água debaixo do vaso, pois as raízes poderão apodrecer. Molhe abundantemente duas ou três vezes por semana, deixando a água escorrer totalmente. Nos outros dias, basta vaporizar as folhas de manhã cedo ou no final da tarde, quando a planta não estiver sob o sol.

5. Luminosidade: Instale suas plantas em locais onde elas possam ser banhadas pelo sol no horário da manhã (até as 9 horas) ou no final da tarde (depois das 16 horas). Se a planta não tomar sol, ela não vai florescer. As orquídeas podem ser fixadas também no tronco de árvores, desde que estas não tenham uma sombra muito densa, como as mangueiras. O problema é que, quando florescerem, elas não poderão ser levadas para dentro de casa. Aliás, é recomendável manter os vasos, o máximo possível, na mesma posição e local.

6. Ventilação: As orquídeas necessitam de locais arejados. Evitar, porém, a ventilação muito forte.

7. Adubação: Utilize um desses adubos foliares (líquidos) que se encontram na seção de jardinagem de todos os supermercados. Adicionar algumas gotas à água com que será feita a vaporização, no caso de usar pequenos pulverizadores. Procure molhar sobretudo a parte inferior das folhas de sua orquídea, pois é aí que se encontram os estômatos, que absorvem água e nutrientes.

8. Pragas e doenças: Se as plantas forem cultivadas de uma forma adequada, elas estarão mais resistentes a pragas e doenças. Se não houver excesso de umidade, por exemplo, dificilmente os fungos irão atacar. De qualquer modo, previna-se. Um dos grandes inimigos de nossas orquídeas são as cochonilhas. Esses pequenos organismos sugam a seiva da planta e podem matá-la se não forem combatidos. Quem possui poucas plantas pode catá-los, um a um, antes que se propaguem. No caso de uma coleção maior, haverá necessidade de apelar para os defensivos. Dê preferência às fórmulas naturais, pois os produtos químicos industrializados costumam ser tão prejudiciais às plantas quanto a quem as cultiva. É recomendável consultar uma pessoa que tenha experiência com produtos naturais.

9. Anote o nome da espécie de sua orquídea numa plaqueta. Também é interessante atribuir-lhe um código (numérico ou alfanumérico, como queira), para facilitar a identificação no caso de uma coleção de médio ou grande porte. Um desafio que os orquidófilos enfrentam é memorizar o nome de suas plantas, quase todos em Latim ou latinizados – raramente as orquídeas têm nomes populares. Mas isto termina se tornando um excelente exercício de memória. Desenvolva igualmente o hábito de anotar a data da floração de cada planta. Se ela não voltar a florescer na mesma época, no ano seguinte, isto pode ser um sinal de alerta: talvez ela esteja com algum problema. Examine, então, as condições de irrigação, luminosidade, ventilação…

10. Freqüente uma associação de orquidófilos. É o local mais apropriado para trocar idéias, tirar dúvidas sobre o cultivo de orquídeas e, de quebra, fazer novas amizades. Procure tirar proveito do convívio com os orquidófilos mais experientes. Na grande maioria, eles adoram repartir seus conhecimentos (conhecimentos que, aliás, serão sempre incompletos, pois, em se tratando de orquídeas, eternamente, todos têm algo para aprender).

11. Se inscreva no nosso grupo no Facebook : CLUBE DAS ORQUÍDEAS SEM SEGREDOS

DANDO SEQUÊNCIA AS ABREVIATURAS DOS NOMES!


DANDO SEQUÊNCIA AS ABREVIATURAS DOS NOMES!






Abreviatura
Nome do gênero
Origem do gênero
Aer
Aerides
Natural
Aergs
Aerangis
Natural
Ana
Anacheilum
Natural
Ang
Anguloa
Natural
Angcm
Angrecum
Natural
Angcst
Angulocaste
Anguloa X Lycaste
Ar
Arundina
Natural
Arach
Arachnis
Natural
Arpphy
Arpophyllum
Natural
Ascda
Ascocenda
Natural
Asctm
Ascocentrum
Natural
Asp
Aspasia
Natural
B
Brassavola
Natural
Bapt
Baptistonia
Natural
Bark
Barkeria
Natural
Bc
Brassocattleya
Brassavola X Cattleya
Bdla
Beadlea
Natural
Bif
Bifrenaria
Natural
Blc
Brassolaeliocattleya
Brassavola X Laelia X Cattleya
Ble
Bletilla
Natural
Bllra
Beallara
Brassia X Cochlioda X Miltonia X Oncidium
Brs
Brassia
Natural
Brsa
Brassada
Ada X Brassia
Bulb
Bulbophyllum
Natural
C
Cattleya
Natural
Cal
Calanthe
Natural
Cap
Capanemia
Natural
Chyt
Chytroglossa
Natural
Clow
Clowesia
Natural
Clrthr
Caularthron
Natural
Cmplcn
Campylocentrum
Natural
Cnths
Cochleanthes
Natural
Coel
Coelia
Natural
Colm
Colmanara
Miltonia X Odontoglossum X Oncidium
Comp
Comparettia
Natural
Ctna
Cattleytonia
Broughtonia X Cattleya
Ctsm
Catasetum
Natural
Cyc
Cycnoches
Natural
Cyrt
Cyrtopodium
Natural
Dcha
Dichaea
Natural
Den
Dendrobium
Natural
Dend
Dendrochilum
Natural
Diacm
Diacrium
Natural
Dor
Doritis
Natural
Doss
Dossinodes
Natural
Drac
Dracula
Natural
Drya
Dryadella
Natural
Dtps
Doritaenopsis
Doritis X Phalaenopsis
E
Encyclia
Natural
Ephs
Epiphronitis
Epidendrum X Sophronitis
Epi
Epidendrum
Natural
Gga
Gongora
Natural
Gom
Gomesa
Natural
Gsl
Guarisophleya
Cattleya X Guarianthe X Sophronitis
Gur
Guarianthe
Natural
Hknsa
Hawkinsara
Cattleya X CattleyopsisX Laelia X Sophronitis
Hwra
Howeara
Leochilus X Oncidium X rodriguezia
Incdm
Ionocindium
Ionopsis X Oncidium
Inps
Ionopsis
Natural
Isblia
Isabelia
Natural
Iwan
Iwanagaara
Brassavola X Cattleya X Diacrum X Laelia
L
Laleia
Natural
Lanm
Lanium
Natural
Lc
Laeliocattleya
Laelia X Cattleya
Lpt
Leptotes
Natural
Lus
Ludisia
Natural
Lyc
Lycaste
Natural
Mac
Macodes
Natural
Masd
Masdevallia
Natural
Max
Maxillaria
Natural
Milt
Miltonia
Natural
Morm
Mormodes
Natural
Nbnthm
Neobenthamia
Natural
Neof
Neofinetia
Natural
O
Octomeria
Natural
Odcdm
Odontocidium
Odontoglossum X Oncidium
Odm
Odontoglossum
Natural
Oecl
Oeceoclades
Natural
Onc
Oncidium
Natural
Orpha
Ornithophora
Natural
Osmgls
Osmoglossum
Natural
Paph
Paphiopedilum
Natural
Pes
Pescatorea
Natural
Phrag
Phragmipedium
Natural
Pot
Potinara
Brassavola X Cattleya X Laelia X Sophronitis
Pplnnt
Papilionanthe
Natural
Prom
Promenaea
Natural
Psh
Prosthechea
Natural
Psychp
Psychopsis
Natural
Pths
Pleurothallis
Natural
Rdcm
Rodricidium
Oncidium X Rodriguezia
Rdtta
Rodrettia
Comparettia X Rodriguezia
Rdza
Rodriguezia
Natural
Rdzlla
Rodrigueziella
Natural
Ren
Renanthera
Natural
Rhy
Rhynchostylis
Natural
Rhynch
Rhyncholaelia
Natural
Rsc
Rhynchosophrocattleya
Rhyncholaelia X Sophronitis X Cattleya
Sc
Sophrocattleya
Cattleya X Sophronitis
Schom
Schomburgkia
Natural
Sgmx
Sigmatostalix
Natural
Sl
Sophrolaelia
Sophronitis X Laelia
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Sophrolaeliocattleya
Cattleya X Sophronitis X Laelia
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Natural
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Sophronitis
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Natural
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