FALANDO DE SUBSTRATOS
Qual o melhor? Como usar?
Os substratos para orquídeas são um meio físico para que as plantas se fixem e cresçam, servindo de suporte para o desenvolvimento das raízes. Além disso, permitem ventilação, umidade e aeração necessárias a cada espécie. Casca de pínus, brita, fibra de piaçava, chip de coco e carvão vegetal são os principais substratos para orquídeas conhecidos. Regionalmente são usados com sucesso outros materiais como pedra de canga, cascas de castanha-do-pará, de amendoim e de nozes de macadâmia até caroços, como de seriguela e de açaí. A escolha requer atenção. É fundamental saber a classificação da espécie da orquídea, pois algumas gostam de mais umidades, já outras detestam. Como são encontradas em seu habitat natural é de fundamental importância e, saber escolher em que recipiente será plantada e a localização que ficará no local escolhido. “É importante escolher um livre de toxinas, de alta durabilidade para evitar replantes desnecessários e de boa qualidade para evitar o ataque de fungos e bactérias”, Fazer uma mistura de substratos para atender as necessidades de acordo com a classificação delas, é uma ótima opção.
Lembre do principal: o substrato tem que estar de acordo com o tipo da orquídea. Deve ser inerte e limpo.
Os orgânicos, como fibra de coco e musgo, têm um ponto a favor comparados aos inorgânicos – brita, espuma, isopor, cacos de telha e pedra de canga, por exemplo – pois liberam nutrientes às espécies, mas não substituem as adubações.
Os melhores são os que possuem pH abaixo de 6, levemente ácidos.
Alguns dos materiais precisam ser lavados e até fervidos para ficarem livres de substâncias como o sal, no caso das fibras e chips de coco, e do tanino, comum nas cascas de pínus ( se compradas sem ser específicas para orquídeas).
Para as epífitas, que exigem um meio que permita a troca de ar constante no sistema radicular, uma mistura de pedra, casca de coco, carvão, madeira, brita e esfagno (um tipo de musgo), de boa qualidade. Há no mercado misturas prontas com diferentes granulações para atender a estrutura das raízes das orquidáceas, sejam também as mini ou micro. “O carvão é muito bom, pois nutre e repele doenças ( porém não retém umidade e deve ser muito bem lavado).
As rupículas requerem um meio poroso para escoar a água mais rápido, como minérios de rocha, brita e argila expandida. Como substratos para orquídeas terrestres, humus de minhoca e terra de boa qualidade para simular um ambiente arenoso para escoamento da água. A rega também deve ser bem dosada para não encharcar o substrato e com isso deixar a orquídea vulnerável ao ataque de fungos.
A mistura de terra com trufa é uma excelente opção pois contém galhos e folhas que estiveram no solo superficial em processo de decomposição por longos períodos de tempo. Para dar boa drenagem, disponha brita no fundo do vaso.
O isopor é um bom suporte, por sua capacidade drenante e por ser inorgânico, não atrai micro-organismos que possam prejudicar as espécies.
Abaixo alguns tipos de substrato que podem ser usados sozinhos ou misturados ( os chamados mix).
MIX |
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